domingo, 1 de abril de 2012

HELENO DE FREITAS

HELENO DE FREITAS

Um dos melhores jogadores de futebol de todos os tempos.
Controvertido, polêmico, ídolo da Seleção Brasileira e principalmente dos botafoguenses, jogou também no América,  Vasco da Gama, Boca Junior, Santos e no Atlético.
Doente  e esquecido faleceu internado em Barbacena, Minas Gerais.

Heleno de Freitas (São João Nepomuceno12 de fevereiro de 1920 — Barbacena8 de novembro de 1959) foi considerado o primeiro "craque problema" do futebol brasileiro.
Advogado, galã, família de classe média,  Heleno era homem de boa aparência, mas quase intratável pelo gênio irritadiço. Depois de onze anos jogando futebol, entrou para a história como um dos maiores craques do futebol sul-americano.
Ao encerrar a carreira jogando pelo América foi expulso pelo juiz e se recusou a sair sentando na bola em pleno gramado do Maracanã.Assim era o Mito Heleno de Freitas.Provocado pelos torcedores rivais, aos gritos de Gilda ( filme de sucesso na época), perdia a calma, se irritava e partia para a briga.Tinha gênio parecido com o também ídolo e temperamental Almir Pernambuquinho morto a tiros em assalto  de botequim na Zona Sul do Rio de Janeiro.

O FILME

Heleno é personagem do filme “Heleno – O príncipe maldito”    estrelado por Rodrigo Santoro em cartaz nos cinemas do Brasil.

IMPERDÍVEL.

comentário importante:
BLOG DO MAURICIO STYCER

http://mauriciostycer.blogosfera.uol.com.br/2012/03/30/o-que-ler-sobre-heleno/

“Heleno – O príncipe maldito”, de José Henrique Fonseca, é um filme surpreendente. Primeiro, porque foge do modelo de cinebiografias caretas, didáticas, lineares e/ou apelativas que o cinema brasileiro estabeleceu como padrão. Segundo, por não cair na tentação, típica do cinema americano e de seus imitadores nativos, de oferecer respostas fáceis para a loucura de seu personagem. Terceiro, pela coragem de não fazer um filme de futebol, correndo o risco de decepcionar os boleiros, mas um drama sobre a alma de um homem atormentado, que também foi um dos maiores ídolos da história do Botafogo. E quarto, pelo trabalho impressionante de Rodrigo Santoro no papel principal.



LIVROS QUE FALAM DA VIDA DO CRAQUE HELENO DE FREITAS

Nunca Houve um Homem como Heleno, de Marcos Eduardo Neves (Jorge Zahar, 328 págs., R$ 44).




 É a principal biografia do jogador. Com o apoio em entrevistas com contemporâneos de Heleno, o autor reconstitui a trajetória de vida e a carreira do jogador com riqueza de detalhes. Neves teve acesso a toda a correspondência entre um irmão de Heleno e o diretor do sanatório onde ele viveu seus últimos anos, o que dá um caráter dramático ao relato.
Há uma curiosidade em relação à capa do livro de Neves. A primeira edição, de 2006, é ilustrada com uma foto magnífica do jogador em ação, pelo Botafogo (esq.). A nova edição, que acaba de sair, traz na capa uma foto muito famosa de Carlos Moskovics (1916-1988), na qual Heleno faz pose segurando uma bola de futebol e olhando para o céu. É uma imagem dramática, teatral, como foi a vida do jogador, e claramente busca atrair para o livro leitores (e leitoras) cujo interesse não se limita ao futebol.
O Homem Que Sonhou com a Copa do Mundo, de Carlos Rangel (Edições O Cruzeiro, 134 págs). Lançado em 1970, esta biografia pioneira só é encontrada em sebos. Relato apaixonado, e pouco objetivo, o livro descreve Heleno como um gênio incompreendido, perseguido por inimigos, que não aceitavam a sua genialidade. É um exemplo interessante de um tipo de jornalismo hoje sem prestígio, muito mais preocupado com a construção de mitologias do que com a precisão histórica. A capa, estilizada, recorre à mesma foto de Carlos Moskovics utilizada na nova edição de “Nunca Houve um Homem como Heleno”.
Gigantes do Futebol Brasileiro, de João Máximo e Marcos de Castro (Civilização Brasileira, 440 págs., R$ 59,90). Obra obrigatória na estante de livros de futebol, reúne perfis de 21 jogadores – o de Heleno é o oitavo. O texto é assinado por Castro e, entre outros méritos, desmente parte da mitologia criada pela revista “O Cruzeiro” sobre a fase final – e decadente – de Heleno, internado em Barbacena.
O leitor interessado na História e nas histórias do Botafogo vai encontrar referências a Heleno em inúmeros livros. Cito alguns, obrigatórios: “Botafogo, o Glorioso”, de Roberto Porto, “Botafogo, 101 anos de histórias, mitos e superstições”, do mesmo Roberto Porto, “Os Dez Mais do Botafogo”, de Paulo Marcelo Sampaio, “Histórias, conquistas e glórias no futebol”, de Antonio Carlos Napoleão, e “Na Grande Área”, de Armando Nogueira.

Clubes

OS TITULOS CONQUISTADOS POR HELENO

COPA ROCA DE 1945
COPA RIO BRANCO DE 1947 PELA SELEÇÃO DO BRASIL

CAMPEONATO CARIOCA PELO VASCO DA GAMA  EM 1949
CAMPEONATO CARIOCA DE ASPIRANTES  1949 PELO VASCO DA GAMA.

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